O tratamento da doença diverticular é, na grande maioria dos casos, clínico, sendo baseado principalmente no controle dos sintomas e na prevenção de complicações. Durante as crises agudas, o uso de antibióticos pode ser indicado para tratar infecções associadas à inflamação dos divertículos. Além disso, a adoção de hábitos alimentares saudáveis desempenha um papel fundamental no manejo da doença, ajudando a reduzir episódios de inflamação e a melhorar o funcionamento intestinal a longo prazo.

Embora a abordagem clínica seja a mais comum, a cirurgia pode ser necessária em uma parcela menor dos casos. A indicação cirúrgica geralmente ocorre em situações específicas, como quadros recorrentes e graves da doença, complicações como perfuração intestinal, abscessos ou obstruções intestinais, ou ainda em pacientes que apresentam crises frequentes que comprometem significativamente sua qualidade de vida.

O procedimento cirúrgico consiste na remoção da parte do intestino afetada pela condição e pode ser realizado por diferentes técnicas. Entre elas, destacam-se a videolaparoscopia e a cirurgia robótica, que são métodos minimamente invasivos realizados com o auxílio de uma endocâmera no abdômen, proporcionando menor tempo de recuperação e menos dor no pós-operatório. Em alguns casos, pode ser necessária a cirurgia convencional (aberta), especialmente em quadros mais complexos ou quando as condições do paciente não permitem a abordagem minimamente invasiva.

A escolha do tratamento mais adequado deve ser feita com acompanhamento médico especializado, levando em consideração o histórico clínico do paciente e a gravidade do quadro. O objetivo principal é sempre oferecer um tratamento seguro e eficaz, garantindo a melhor qualidade de vida possível para cada indivíduo.