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Dr. Gustavo Benevides - Especialista em Endoscopia Digestiva

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Tratamento Cirúrgico do Câncer do intestino, reto e ânus

O tratamento cirúrgico do câncer do intestino, reto e ânus tem como principal objetivo a remoção do tumor e dos gânglios linfáticos próximos, visando o controle ou a cura da doença. O tipo de cirurgia indicada depende de fatores como o tamanho, a localização e a extensão do tumor. O procedimento pode ser realizado por diferentes técnicas, incluindo a cirurgia aberta, a videolaparoscopia e a cirurgia robótica, sendo estas últimas preferidas por possibilitarem menor agressão ao organismo e uma recuperação mais rápida.

A cirurgia pode envolver diferentes abordagens, dependendo da necessidade de cada caso:

Colectomias – Ressecções intestinais que respeitam as margens cirúrgicas, além da irrigação arterial e venosa adequada, garantindo uma remoção segura do tumor.
Linfadenectomias – Ressecção dos linfonodos próximos à região afetada, visto que esses gânglios linfáticos podem ser acometidos pelo câncer e precisam ser removidos para evitar a disseminação da doença.
Anastomose – Reconexão das extremidades do intestino após a remoção do tumor, permitindo a continuidade do trânsito intestinal.
Colostomia – Criação de uma abertura na parede abdominal para a saída das fezes em uma bolsa coletora. Dependendo do caso, a colostomia pode ser temporária, permitindo a recuperação do intestino antes da reconstrução, ou permanente, quando não há possibilidade de reestabelecer o trânsito intestinal natural.
A cirurgia é um dos pilares no tratamento do câncer colorretal, podendo ser combinada com outras abordagens terapêuticas, como radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. A escolha do tratamento depende do estágio da doença e das condições clínicas do paciente.

Quando possível, priorizamos a realização de técnicas minimamente invasivas, como a videolaparoscopia e a cirurgia robótica, pois oferecem vantagens como menor trauma cirúrgico, recuperação mais rápida, menor tempo de internação e menos dor no pós-operatório. No entanto, cada caso é avaliado individualmente para determinar a melhor abordagem, garantindo um tratamento seguro e eficaz para cada paciente.